Empreender é com certeza um dos grandes desafios dentro do mercado brasileiro, seja com negócios físicos ou digitais.
O mercado online acena como uma grande oportunidade para as pessoas. Aquelas que desconhecem esse ambiente, muitas vezes, têm a impressão de que “uma loja virtual é mais barata”.
Os mais céticos diriam que é simples, afinal, você não tem custos como aluguel, energia e água como em uma loja física.
Bingo! Vamos abrir um “sitezinho”, começar a vender e ganhar dinheiro.
A grande verdade é que empreender no ambiente digital requer investimento, trabalho e muita determinação.
Investir em um bom site ou uma boa plataforma de e-commerce são os primeiros custos que esse empreendimento pode trazer para o empresário da internet.
O aluguel da sala, agora, atende por outro nome. Afinal, ter um bom site é como ter uma sala comercial bem estruturada.
Seu site, o grande protagonista no processo de vendas
Na loja física, a figura do vendedor é quem faz o elo entre o cliente e a empresa, tirando dúvidas, mostrando modelos e persuadindo as pessoas a comprarem todos os dias.
E na internet, quem vende é o seu site!
Sim, é ele o responsável por persuadir as pessoas e pela primeira impressão que o cliente vai ter de você.
Seu site é a extensão da sua marca na web, sua casa própria. É nele que as informações institucionais e de vendas são disponibilizadas para os seus clientes.
A partir do momento que o cliente entra no site, seja um e-commerce ou não, ele se torna o grande responsável pela conversão.
Não tem Google, Facebook, Instagram ou qualquer outra ferramenta de mídia que possa ser responsabilizada pelo seu desempenho de vendas.
É o site quem vai fazer o papel do bom e velho vendedor.
Outra analogia interessante para quem empreende na internet: no ambiente físico, você provavelmente instalaria a sua loja em uma rua ou avenida movimentada, correto?
Afinal, você precisa de circulação de pessoas, de movimento.
Na internet, você precisa exatamente da mesma coisa. A diferença é que a avenida movimentada, agora atende pelo nome de tráfego.
Sim, tráfego! Gente passando pela sua loja o tempo todo. Gente entrando e saindo para ver quais dores você resolve, quais ofertas você oferece e quais soluções você entrega.Esse é o entendimento do movimento que você precisa gerar quando cria um negócio digital.
É preciso “contar” para as pessoas que a sua empresa existe, e você só consegue fazer isso investindo em tráfego.
E como gerar tráfego para seu site?
Podemos gerar tráfego para a sua empresa de duas formas.
A primeira diz respeito às técnicas de SEO do seu site, onde você precisa ter um site otimizado para ser encontrado pelos buscadores Google, Bing e Yahoo, por exemplo.
A outra forma é utilizar as ferramentas de tráfego pago, como as redes sociais, ferramentas de e-mail marketing, mídia programática e também os buscadores, nesse caso, os anúncios de links patrocinados.
Nesse caso, o anunciante paga para se posicionar melhor nos resultados de busca. E consequentemente, chama a atenção dos usuários por estar na primeira (ou nas primeiras) posições da página de resultados.
Por que o Google?
Falar em ferramentas de busca sem citar o Google é quase uma gafe no marketing digital.
Isso porque todos nós usamos essa ferramenta quase que diariamente. Sempre que temos um problema para resolver, recorremos a ele para sanar nossas dúvidas.
Segundo dados do Google Insights (2019), no Brasil existem mais de 145 milhões de usuários conectados à internet.
Somos o segundo país em tempo de navegação online, onde mais de 55% das buscas já acontecem via celular.
Já o Google processa mais de 100 bilhões de pesquisas por mês e, em média, mais de 40 mil buscas por segundo em todo o planeta.
Feito esse registro, é notório que sua empresa precisa estar dentro dessa plataforma, pois só assim você vai conseguir gerar o tão famoso tráfego para o seu site.
Afinal, se você não está na plataforma onde todos procuram por produtos e serviços, é como se você não estivesse em lugar algum.
Google Ads e suas possibilidades para empresas
Ele já foi chamado inicialmente de Google Adwords, e recentemente teve seu nome atualizado para Google Ads.
Estamos falando da plataforma de publicidade do Google, que teve sua primeira versão lançada no início do ano 2000 e, vinte anos depois, é responsável pela maior parte da receita do Google.
O Google Ads se consolidou, dentro do marketing digital, como uma das principais ferramentas de geração de tráfego pago da internet.
Por meio do Google Ads é possível criar anúncios na rede de pesquisa do Google, no Google Shopping, na rede de display, no Youtube, no Gmail e em aplicativos móveis da Play Store.
Por todo esse potencial, o Google Ads possui tanta relevância entre os anunciantes, uma vez que permite uma variada gama de anúncios diferentes em uma mesma ferramenta. A seguir, vamos conhecer cada uma dessas possibilidades para anunciar seu site e trazer mais tráfego e mais resultados para o seu negócio.
Anúncios na Rede de Pesquisa do Google
Quem procura, acha! É um ditado antigo, mas que ainda faz todo o sentido quando falamos da rede de pesquisa do Google.
Quando as pessoas buscam por algum tipo de produto ou serviço, elas estão muito mais receptivas a receber um anúncio publicitário. Afinal, elas demonstraram interesse naquele determinado produto ao fazer sua busca.
A rede de pesquisa apresenta aos usuários anúncios de textos antes dos resultados orgânicos, com uma pequena indicação com o termo “anúncio” logo abaixo dos títulos. O processo é simples: se você procura por um “tênis para corrida” vai ver alguns resultados de anúncios indicando modelos e marcas.
Além dos anúncios de texto, o Google ainda exibe na rede de pesquisa os anúncios do Google Shopping, que é indicado para quem possui lojas virtuais.
Estes modelos são mais completos que os anúncios de texto, afinal, mostram o nome do produto, foto, preço e o site do anunciante. Assim, geram uma experiência mais interessante para o usuário.
O Google Shopping é uma ferramenta importantíssima para os anunciantes de e-commerce. Ele não é um comparador de preços, mas sim uma vitrine virtual que gera mais engajamento dos seus potenciais clientes.
Outro formato possível dentro da rede de pesquisa são os anúncios de chamada, que permitem ao usuário ligar para sua empresa ao invés de acessarem seu site. Esse formato é recomendado para quem possui uma loja física associada ao site.
Os anúncios de textos, do Google Shopping e os anúncios de chamada são exibidos nas páginas de resultados de busca do Google e nos parceiros de pesquisa.
Os parceiros de pesquisa são sites e portais que usam o motor de busca do Google dentro de suas plataformas, sendo uma extensão da rede de pesquisa.
Anúncios da Rede de Display
Composta por mais de dois milhões de sites parceiros, a rede de display do Google Ads permite anúncios de textos, banners gráficos e anúncios em vídeo.
Ainda que seja possível usar anúncios de texto, aqui vale focar seus esforços de comunicação no uso de imagens e vídeos.
Por meio de um conteúdo visual mais atrativo, melhoramos a experiência e o engajamento do usuário.
Na rede de display é possível incluir os anúncios do Gmail e anúncios gráficos da Play Store, ferramentas que ampliam ainda mais o alcance e as possibilidades de geração de tráfego.
Aqui, o grande trunfo é a segmentação de campanhas e anúncios, algo que permite ao anunciante entregar o conteúdo certo para as pessoas certas.
Dentro das configurações da rede de display é possível segmentar suas campanhas por palavra-chave, tópicos e canais.
Nessa rede, as palavras-chave servem como segmentação contextual, ou seja: sites e portais que incluam em seu conteúdo as palavras-chave que você escolheu, exibem os anúncios. Neste caso, eles aparecem em banners ou vídeos próximos ao conteúdo do editor do site.
Já na segmentação por tópicos, você escolhe conteúdos específicos para anunciar seus produtos.
Podem ser sites que falam de arquitetura, moda, esportes, ou qualquer que tenha relação com seu público e com seu produto.
A segmentação por canal é mais uma das possibilidades. Para o Google, canais são os sites parceiros que você vai escolher para anunciar os materiais (banners e vídeos). A inclusão destes canais pode ser feita manualmente ou utilizando ferramentas de automação.
Ainda na rede de display, vale destacar que o Google possui alguns públicos de afinidade, que você também pode incluir em suas campanhas.
Por exemplo, pessoas que buscam por tecnologia e negócios, ou que têm interesse em softwares empresariais.
O Google é uma grande empresa de informação que considera o histórico dos usuários e os encaixa nessas listas de preferências. Isso nos ajuda a direcionar anúncios de uma forma mais assertiva.
Toda essa assertividade serve para segmentar e escolher seus anúncios gráficos em aplicativos móveis.
É possível incluir em suas campanhas tipos de aplicativos que possuam relação com seu produto e, consequentemente, podem lhe trazer algum tipo de tráfego qualificado.
Remarketing, um dos protagonistas da rede de display
Uma das funcionalidades do Google Ads dentro da rede de display é a segmentação por remarketing (ou retargeting).
Imagine fazer contato com pessoas que já visitaram o seu site e poder oferecer exclusivamente a elas um desconto, cupom ou algo que só quem visitou seu site poderia usar?
Essa é a grande vantagem do remarketing: falar com as pessoas que já visitaram e interagiram com a sua página.
Aqui, minha recomendação é a seguinte: se você tem algo a mais para oferecer ao cliente, guarde para o remarketing.
Ou seja, se é possível conceder um desconto, mais prazo de pagamento, frete grátis ou coisas do tipo, deixe para falar isso depois que ele passar pelo seu site.
Isso vai gerar o fator surpresa que o cliente espera para concretizar um negócio.
E o melhor de tudo é que as listas de remarketing podem ser criadas de acordo com a navegação das pessoas dentro do seu site.
Com isso, é possível entregar anúncios distintos para quem viu uma categoria, um produto ou esteve no carrinho de compras.
Assim é possível persuadir cada um desses usuários de forma diferente, entregando o que ele espera para fechar uma venda.
Anunciar no Youtube
Fechando a nossa lista de possibilidades, vamos falar do Youtube, uma das grandes ferramentas que podemos associar ao Google Ads.
Os vídeos têm sido uma mídia que ganha espaço a cada dia, com muito mais interação e engajamento da audiência na internet.
Assim como nas campanhas de display, nossas campanhas de vídeo podem ser segmentadas por palavra-chave, por tópicos e por canais. Nesse caso, os canais são os próprios canais do Youtube.
Porém, é possível ir além na segmentação, escolhendo o vídeo que você deseja anunciar.
Ou seja, se você gostaria de anunciar seu produto naquele vídeo específico de um influenciador que tem tudo a ver com seu produto, isso é viável nas campanhas de vídeo do Google Ads.
Nas campanhas de vídeo você pode optar por alguns formatos interessantes.O primeiro deles é o anúncio TrueView in-stream, que são aqueles que você pode pular ou ignorar após 5 segundos.
Outro formato bem utilizado é o de anúncio TrueView video Discovery, que são aqueles que aparecem nos resultados de pesquisa do Youtube.
Aliás, vale lembrar que o Youtube é a segunda maior ferramenta de busca da internet, perdendo apenas para o próprio Google, o que reforça a teoria de sua empresa anunciar no Google Ads.
Além desses dois formatos de vídeo, outro que se destaca no Youtube são os anúncios em formato bumper. Eles são pequenas vinhetas de cinco segundos que não podem ser ignoradas pelos usuários.
Nesse caso elas devem ter uma informação bem rápida e eficaz.
Como você pode ver, as possibilidades do Google Ads são inúmeras. A grande sacada é escolher qual ou quais delas podem ser relevantes para trazer mais tráfego para o seu site.
Independente da estratégia adotada, como falamos no início, o site tem total participação nesse processo. É preciso entregar uma boa experiência ao usuário, desde o conteúdo até a navegação.
Afinal, ele é o grande vendedor!
Fonte: HostGator